quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Cinco pontos a ponderar sobre desenvolvimento pessoal




Você acabou de entra numa livraria tropeçou numa estante com livros de autoajuda. Você não entrou lá por causa disso e talvez até tenha sérias restrições contra este gênero de literatura. Agora você está aqui, lendo um artigo de “desenvolvimento pessoal” e pode estar achando que se trata de um nome diferente para a mesma coisa. E, de certa forma, você tem razão. Muita coisa sobre desenvolvimento pessoal é autoajuda disfarçada. Porém há algumas diferenças importantes:

1) “Desenvolvimento pessoal” não procura curar você de nada. Nem de problemas psicológicos. Ela parte do pressuposto de que você é um sujeito saudável e quer melhorar algum aspecto importante de sua vida. Pode até ser que isso tenha algum reflexo em outras áreas de sua vida, por exemplo fazendo você sair de uma depressão, mas digamos que isto é apenas um bom efeito colateral.

2) Não promete milagres. Ou libertar o gênio da lâmpada. Um revelar um segredo mantido a sete chaves, que só poucos tiveram acesso. Ou que quer que seja que opere mudanças da noite para o dia. Os bons autores de livros, artigos, palestras e cursos de desenvolvimento pessoal enfatizam o “otimismo realista”, ou seja, escolher um objetivo, avaliar realisticamente seu potencial, se preparar para alcançá-lo e confiar “no seu taco” independente da negatividade vinda de você mesmo ou das pessoas a sua volta. Tentar ganhar na loteria pensando positivamente nos números que acabou de jogar pode até dar certo, mas o mais importante é aprender a lidar com o dinheiro (a chamada “educação financeira”) e alcançar suas metas em relação a ele de forma mais sólida e sem frustrações indevidas (mesmo que muita gente pense positivamente em cada um dos seus números que jogou, poucos serão os ganhadores). Por exemlo, você pode querer dar um upgrade em sua carreira fazendo um curso. Se o curso for pertinente, você realmente se empenhar você aumentará suas chances de melhorar sua posição e seu salário.



3) Pressupõe seu engajamento no processo. Você realmente quer o que está sendo proposto? Se quiser será dentro do que estamos propondo. Se não gostar do método, busque outro. Se não está a fim de se envolver no processo, nos esqueça.

4) Desenvolvimento pessoal é também uma forma de ajuda, mas com um foco diferente: é mais pragmática. Por exemplo, a questão da autoestima. Uma baixa autoestima atrapalha muito qualquer tentativa de melhoria pessoal, mas se o treinamento é em “produtividade” é em produtividade que o treinamento será focado. Ninguém lhe dirá que agora de posse deste conhecimento X você será todo poderoso e resolverá todos os problemas de sua vida. Pode ser que em algum momento a autoestima será abordada, de forma contextualizada no processo. Na autoajuda convencional, os temas são por demais abrangentes, por exemplo, “amor”, “riqueza” e vai por aí e na maioria das vezes são vendidos como panaceia universal.

5) A busca de desenvolvimento pessoal é constante. Uma vez melhorado um aspecto, podemos refinar este aspecto ou abordar outro, já que jamais seremos perfeitos, mas sempre podemos nos melhorar.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Reprogramação Mental – Uma técnica que funciona.


Reprogramação Mental é o uso de afirmações repetidas sistematicamente por meio do “self talking” (falar consigo mesmo) ou por meio de um áudio ou vídeo pré-gravado com estas afirmações.

Os relatos de resultados positivos das pessoas que usaram este tipo de técnica nos animam a perguntar como ela funciona.

Muitos de nós, entretanto, ficam um pouco receosos de experimentar. Este receio vem por causa da da palavra “programação”. Sentimos desconfiança de quem quer que seja que tenta nos programar, mesmo com boas intenções. E não gostamos também de sermos comparados com máquinas. Programo minha TV digital, meu celular, meu despertador. Mas... eu mesmo?

No entanto, este receio é infundado, pois a programação já acontece!

Quer queiramos quer não, nosso cérebro está sendo constantemente bombardeado com programações: educação familiar, regras de conduta imposta pela nossa sociedade, treinamentos, publicidade e até conselhos de amigos.

Por estes exemplos, você já deve ter percebido que, além dela já estar presente no seu dia a dia, a programação funciona, do contrário eu e você não estaríamos conversando agora. Você não saberia ler e eu não saberia escrever, fruto de um programa implantado em nós pela escola primária. Aliás, nem poderíamos falar, já que a linguagem seria um dos primeiros programas inseridos no nosso cérebro.

Outra forma de programação muito comum nos dias de hoje é a publicidade. Vou ilustrar com uma pequena anedota:

Um homem, a caminho de uma convenção de publicidade, pegou táxi. Ao ouvir o endereço, o taxista, percebendo que o passageiro era um publicitário, disse, cheio de orgulho:
Sabe, esta coisa de propaganda não em pega! Eu sou imune a ela, por que eu uso a cabeça.
O publicitário, pensou um pouco e perguntou:
Que pasta de dente você usa?
Ele respondeu:
A pasta X. Mas não a compro por causa da propaganda não. Eu trabalho na rua e ela é a única que me dá proteção o dia inteiro.
Era este exatamente o slogan da marca X.

Como o taxista da anedota, nosso comportamento é moldado de forma imperceptível pelos meios de comunicação, pela sociedade e pelo Estado.

A marca X poderia estar sendo honesta e realmente anunciar um produto que protegia seu usuário por 24 horas, seus pais só queriam seu bem ao proibirem você de ir dormir tarde, e o Estado pode realmente estar preocupado com o bem estar dos cidadãos. Mas quando você era criança, ir cedo para a cama pode ter sido necessário, mas hoje você ter sono todos os dias exatamente às oito horas da noite pode não ser muito útil.

Daí palavra ser “reprogramação”. A proposta seria, por meio de algumas técnicas, remover esta programação por outra, escolhida por você.

Isso funciona? As terapias de um modo geral são, de certa forma, processos de reprogramação mental, onde um comportamento, uma forma de encarar o mundo, um trauma (que poderia ser encarado como uma programação instantânea e radical), são reformulados. Tem uma imagem, atribuída Freud, que ilustra o processo e como se espera que ele funcione:

Imagine que você é um balde cheio de água suja, embaixo de uma torneira, mas preso ao chão. Nesta situação, o único jeito de limpar a água é abrir a torneira e esperar que a água limpa elimine aos poucos a água suja.

Observe que a parte superior do balde está aberta e é essa atitude que se espera do paciente em uma terapia. Ele tem que estar aberto a novas ideias.

Todavia estamos falando aqui de reprogramação mental num formato específico: o self talking ou áudios e vídeos pré gravados.

Será que funciona? Uma bem elaborada reprogramação mental irá funcionar se você estiver disposto a novas ideias e a ter disciplina (ela tem que ser repetida inúmeras vezes, de forma sistemática).

Se você leu até aqui, provavelmente acha que a  reprogramação mental  tem o seu valor, porém pode estar perguntando se ela é prejudicial, talvez se lembrando do conceito de “lavagem cerebral” ou de algum guru picareta.

Se você pesquisar no google vai encontrar milhares de áudios e vídeos disponíveis, alguns de forma gratuita, destinado a ajudá-lo desde superar timidez, melhorar a auto estima até ganhar dinheiro. Alguns foram desenvolvidos por pessoas sérias, com formação terapêutica (psicólogos, psicanalistas, terapeutas), outros por amadores bem intencionados, simples brincadeiras ou até fraudes.

Usá-las indiscriminadamente pode redundar em dois possíveis prejuízos:

  1. Visão irrealista. Você pode achar que só ouvir ou ver o vídeo basta, acreditando que aquilo é mágico. Mesmo que a água suja tenha sido removida, você terá que transformar os pensamentos em ações. Por exemplo, não adianta nada ouvir um áudio que se propõe a eliminar o medo de dirigir, se você não se sentar ao volante e não der a partida, pondo o carro na rua.
  2. Frustração. Produtos mal elaborados ou esperar algo além do que o produto é capaz de realizar, pode fazê-lo se sentir frustrado.

Então, como separar o joio do trigo?

Ao escolher um produto desta natureza, tente fazer como compra qualquer outro que tenha um impacto significativo em sua vida. Por exemplo, como você escolhe um livro? Você pode entrar numa livraria, pegar o volume, ver quem é o autor, olhar a contracapa e as orelhas, ler alguma resenha, e assim por diante.

Um bom produto terá um autor. Se este autor for bem conhecido terá referências sobre ele na internet. Se ele lhe inspirar confiança, examine o produto. Normalmente há descrições sobre ele no próprio site de vendas ou opiniões usuários. Cuidados com descrições muito genéricos com adjetivação bombástica e redundante, sem dizer nada de relevante sobre o produto em si. E, se possível, pergunte diretamente a alguém que conheça o autor ou o produto.

Bons produtos também tem algum meio de contatar o produtor, por meio de e-mail, chat ou uma área de suporte no próprio site da loja ou do produto.

Finalmente, produtos desta natureza devem oferecer garantia e todos estão sujeitos ao código de defesa do consumidor.

Pronto! Você tomou uma decisão e escolheu um produto. Resta agora usá-lo. Todos os que eu conheço vem com "instruções de uso", que devem ser seguidas para que ele tenha o máximo resultado. Se ele não estiver funcionando como deveria, verifique se está seguindo as instruções corretamente ou se não está esperando algo além do que o produto promete.

Ao usar o produto, avalie como ele está agindo sobre você. Se sentir que as coisas não vão tão bem, mesmo fazendo tudo corretamente, pare imediatamente.

Atenção! Produtos deste tipo são auxiliares e são focados em temas bem específicos. Não substituem a ajuda de um profissional (um terapeuta, um psicólogo, psicanalista ou psiquiatra), para casos mais abrangentes. 



Imagem: colhida na web, sem indicação de autoria

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Vencendo a Timidez

Palestra gratuita com psicólogo Cris Allmeida,, neste domingo dia 13/10/2013 às 21:00 (hora de Brasília).

Tímido e Indecisos, você conhece alguém assim?

Para saber mais detalhes, clique aqui

Chris Allmeida, autor de vários livros e produtos de dedicados ao auto desenvolvimento, estará falando sobre o assunto Tímidos e Indecisos, com dados, e dicas importantes para auxiliar pessoas com dos dois problemas (ou ambos...)

Não Perca: é domingo às 21:00

Oportunidade única.





http://www.autodesenvolvimento.vai.la